segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Dieta económica e saudável em tempos de crise

Como grande parte da população certamente já sentiu, de uma forma mais ou menos acentuada, os efeitos da crise na sua vida. A diminuição dos rendimentos, a incerteza do amanhã, o desemprego (ou então o medo de ficar desempregado) e o corte nos apoios sociais são exemplos concretos desta realidade. Já imaginou se neste contexto económico-social também lhe falta a saúde? Então, manter a saúde não será algo por que valha a pena lutar?


Na conjuntura actual torna-se mais difícil sobreviver e cumprir as obrigações inerentes a um orçamento familiar. As famílias procuram por todos os meios gastar menos ao mesmo tempo que tentam manter uma qualidade de vida razoável.

Relativamente a este aspecto, existem estudos científicos que demonstram existir alguma evidência que as pessoas em tempos de crise tem um receio acrescido de ficarem doentes.

Para tal, é importante constatar que a Dieta tem um papel fundamental neste sentido.

É comum pensar que com a crise, a prevalência da obesidade na população iria diminuir. Será que é isto que sucede na realidade?

De facto, o rebentar da crise afastou muita gente dos restaurantes e estas pessoas passaram a ingerir a maior parte das suas refeições em casa, o que muitos consideram ser mais saudável, mas nem sempre o é.

Desde 2008 que se tem registado uma queda nas vendas de frutas e legumes nos supermercados. Esta queda é contrabalançada por um crescimento nas compras de comida pré-confeccionada, como por exemplos as pizzas e comidas preparadas à base de carne.

Este tipo de alimentação apesar de ser mais económica e aparentemente uma boa opção a tomar em tempos de crise, acaba também por ser excessivamente calórica e como tal conduz a um aumento de peso - o que não é saudável.

Não vá por aí ! Se comer em casa, opte por uma alimentação saudável. Como? Confeccionado as suas refeições com alimentos nutritivos tais como: feijão, arroz, batata, leite, queijo, cenoura, tomate, etc

Substitua os bolicaos, os donuts e os bolos por pão na merenda da manhã e ao lanche. Prefira água em vez de refrigerantes e ice teas habitualmente com elevada concentração em açucares.

Tenha em atenção as quantidades nas refeições principais. Por exemplo, no que toca à carne ou ao peixe, um adulto não terá necessidade de consumir mais de 100 a 120 gramas por refeição e na prática o que acontece frequentemente é que se consome  muitas vezes o dobro.

É possível mudar os nossos hábitos alimentares previligiando a nossa saúde e ainda conseguindo alguma poupança financeira sempre útil num ambiente de austeridade.

Se tem mais ideias que lhe permitem poupar dinheiro beneficiando a sua saúde então convidamo-la (o) a partilha-las connosco deixando-nos um comentário.





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